Quando soube que iria existir uma série Netflix protagonizada por uma portuguesa eu fiquei muito feliz e por isso quis muito ver a série. E claro foi o que fiz. Hoje partilho com vocês o que achei da mesma.
Ava (Alba Baptista) é uma jovem de 19 anos orfã e tetraplégica que um dia acorda numa morgue com uma nova hipótese de vida. O problema é que esta nova vida veio com um custo grande e um halo nas suas costas. Ela agora é uma Warrior Nun e pertence a uma antiga ordem que tem como missão combater os demónios na terra.
Confesso que quando ouvi falar desta série e vi esta sinopse eu fiquei muito entusiasmada, mas rapidamente percebi que o meu entusiasmo acabaria por se perder logo no primeiro episódio da série. Ela tem uma premissa muito interessante, com freiras radicais que lutam para que os demónios não habitem a terra, tendo como líder uma guerreira antiga que carrega um halo nas costas o que lhe dá super poderes. Logo quando vemos uma rapariga a acordar na morgue com esse halo eu achava que a série seria cheia de ritmo e acção. Mas isso não aconteceu. Ava tem muitas dúvidas mas como esteve muitos anos presa a uma cama tem também muita vontade de viver aquilo que nunca viveu e por isso quando conhece um grupo de jovens a sua vontade é de ir com eles curtir a vida. E de repente temos uma organização a ficar sem tempo para recuperar o halo, e uma rapariga que só quer curtir a vida. E pelo meio temos uma organização científica que quer estudar os efeitos dos ornamentos encantados desta organização. A série de repente acaba por ficar lenta e por vezes sem grande sentido. Porque nem sempre acompanhei a vida louca da Ava, nem sempre sabemos o que se passa no mosteiro das freiras e nem sempre percebemos as intenções da organização científica. E isso começou-me a cansar na grande primeira parte da série.
Mais para o final da série ela começa a ganhar algum ritmo quando Ava decide juntar-se às freiras e começar a perceber o que tem de fazer para as ajudar, mas até esse momento a série confesso demorou para eu entrar no seu ritmo. O que não tem grande sentido uma vez que esta série bem aproveitada dava uma óptima série de história conjugada com muito boas cenas de luta e acção. Que foi aquilo que para mim faltou mais, cenas com acção e movimento que deixassem o espectador preso ao ecrã. Espero que com a renovação para uma segunda temporada isso seja algo que seja mudado.
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